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Escreva Com As Asas da Imaginação!
Perigo no coração de São Paulo | 17:20 |
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Júnior Batista
Um dos lugares mais freqüentados pelo público homossexual de São Paulo é também um dos mais perigosos.
A praça da República, localizada no centro de São Paulo, foi o local onde ocorreram dois crimes homofóbicos que chocaram a sociedade: O de Edson Néris, em 2000, e de Marcelo Campos Barros, em 2009. Ambos morreram por espaçamento, simplesmente por serem homossexuais.
No dia da parada Gay de São Paulo, 14 de Junho, o cozinheiro Marcelo Campos Barros foi espancado em mais um ataque homofóbico praticado na região da República. Ele sofreu traumatismo craniano e foi submetido a uma cirurgia no dia seguinte. Marcelo foi declarado morto na tarde do dia 17 de Junho. No mesmo dia da parada, ainda se não bastasse, cerca de trinta pessoas foram atingidas por uma bomba caseira feita com cacos de vidro, que foi jogada de um dos prédios, na Avenida Vieira de Carvalho, ainda na República.
Entre os anos de 1930 e 1945, a região do Vale do Anhangabaú representou, segundo o historiados americano James Naylor Green, professor de História da América Latina da Universidade do Estado da Califórnia, local de ponto de encontro para homossexuais masculinos da cidade.
Este tipo de preconceito contra os gays vem desde os primórdios da começo do século 20, onde eles eram denominados ‘frescos’, depois, nos anos 40, ‘veado’, e de 50 em diante, a ‘bicha’ se tornou o nome mais popular que denomina o gay do sexo masculino.
Para James Green, os gays foram alvo de gozação porque mexiam com os valores da sociedade e com suas normas de comportamento. Eles não se enquadram ao papel tradicional de homem e mulher pré-estabelecido.
A partir da década de 70, com as paradas, os gays tiveram mais liberdade para se expressar, mas, ao mesmo tempo, ficaram mais vulneráveis aos atentados homofóbicos.
Mesmo aumentando a autoconfiança de alguns homens e mulheres que não aceitavam sua própria condição, os lugares freqüentados por este tipo de público ainda são alvos de discriminação.
Fonte: Revista Júnior.
Mesmo aumentando a autoconfiança de alguns homens e mulheres que não aceitavam sua própria condição, os lugares freqüentados por este tipo de público ainda são alvos de discriminação.
Fonte: Revista Júnior.
Foto: Avenida Vieira de Carvalho, República, São Paulo-SP.
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